Cada região do Brasil tem predileção por uma marca. Diz-se, p.ex., que a Skol de tal lugar, em razão da água, ingredientes, forma de armazenamento, modo distribuição... é melhor que as demais e, por isso, mais consumida. Em Guarapari/ES, lembro que no início de 90 só se bebia Skin. Quem pedia Brahma era turista desavisado pq, para os locais, não prestava.
Desde a incorporação da Antarctica pela Brahma, infelizmente, não se houve mais nas terras bandeirantes quem defenda uma das cervejarias mais tradicionais do Brasil. Resumindo: a Antárctica, em São Paulo, só é consumida se for vendida por preço menor do que as concorrentes. Igualou-se à Skin, Kaiser...
Em boteco de São Paulo a briga fica entre Brahma e Skol. Existe, é verdade, quem goste de Bohemia, Serramalte, Original... Mas, no geral, estas marcas nem chegam perto, até porque, normalmente, são um pouco mais caras que as duas principais.
Mas mesmo entre as duas, dependendo da fábrica, existe grande diferença.
Na capital, a distribuição tanto da Brahma como a Skol é restrita às fábricas de Jacareí (JC), Jaguariúna (JÁ), Rio de Janeiro (NR) e (eca) Guarulhos (GU). Em litrão, já vi de Sete Lagoas (NM).
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Se pudesse graduar diria:
AG > JC > JA > NR > NM ≥ GU
No geral, a cerveja do paulistano é a Skol, seguida da Brahma. Contudo, a melhor cerveja (industrializada) de São Paulo, preferida em todo o resto do Estado, é a Brahma de Agudos.