domingo, 26 de fevereiro de 2012

Baltika 7 e Heineken

Cerveja premium festejada no exterior (a maioria dos sítios brasucas limitam-se a transcrever o que se disponibiliza no sítio da fabricante, razão pela qual nem vou perder tempo de colar e copiar).
Começa a impressionar pela “frescura” da tampinha. Brincadeira. Trata-se de um modo prático de abrir que supera as tampinhas rosqueadas no quesito facilidade e segurança.
Ao abri-la, desde logo ressalta um forte odor do lúpulo, o que prenuncia seu estilo. Ao despejá-la no copo, o odor lupulado perfumou todo o ambiente. A espuma é tão firme que pouco dura no copo. Bom despejar em quantidade suficiente para consumo rápido.
O odor forte me fez pensar que o paladar se aproximaria da Heineken, mas o resultado final ficou um pouco mais equilibrado, de modo que o amargor característico me pareceu equilibrado ao doce malte, combinação perigosa que pode torna-la enjoativa como se deu com a Baltika nº 5 (é verdade, confesso... comprei outra nº 5 e, após consumo mais cuidadoso, sou obrigado a concordar com Mr. Calvus. Para pagar 10, 15 reais a garrafa, melhor tomar a Bud nacional).
                Para veredicto final, peguei uma Heineken. Ao abri-la percebi a vantagem do novo sistema de abertura proposto pela Baltika. A rosca estava justa e a insistência poderia dar causa a um corte no dedão ou indicador. Com um pano, contudo, rosqueei com facilidade.
                O odor que exala ao abrir nem se compara. A espuma é menos compacta, favorecendo  sua duração maior. Cores próximas. Pelo odor do copo, contudo, errei feio!
A Heineken nem se aproxima. O paladar é menos adocicado, com a forte presença do amargor que havia dito. Para falar a verdade, a Baltika 7 agradou pelo equilíbrio, mas o adocicado me limitaria a apenas uma garrafa. Mr. Calvus costuma dizer que algumas cervejas são boas para abrir ou fechar o dia. Geralmente as pretas, adocicadas e frutadas. É por aí, comecei bem a com a Baltika 7, mas vou continuar o dia com a Heineken.