sexta-feira, 22 de março de 2013

Oi nós aqui traveis


"Voceis pensam que nóis fumos embora ... Nóis enganemos voceis
Fingimos que fumos e vortemos  ... Ói nóis aqui traveis
Nóis tava indo ... Tava quase lá
E arresorvemo ... Vortemos prá cá
E agora, nóis vai ficar fregueis ... Ói nóis aqui traveis"



Pois é, companheiros, após quase um ano de abstinência (digital, não etílica), volto ao blog com novidades.
Fiquei um período consumindo apenas as cervejas regulares (Skol, Brahma), quando muito buscando as alternativas mais tradicionais (Stella, Heineken...) até que, semana passada acabei experimentando algo novo, uma Sul Americana.
Cerveja danada de boa, muito refrescante, para mim porque o lúpulo é diferenciado e predominante.
E olha que ela tem história! No sítio do fabricante, o mesmo da Therezópolis, consta que "em janeiro de 1880, D. Pedro II desce do seu palácio de verão, na Região Serrana, para visitar uma recém inaugurada cervejaria montada no Rio de Janeiro por imigrantes alemães que empregavam sua experiência na produção de cervejas de qualidade impar. D. Pedro II, grande incentivador da indústria cervejeira, é convidado a abrir e apreciar a primeira garrafa da Cerveja SUL AMERICANA. A partir desse dia, a SUL AMERICANA tornou-se a preferida do imperador, ganhando o apelido: A Princesinha das Cervejas”.
Voltarei a consumi-la em breve para ver se passa no teste de fogo: a segunda garrafa.
Hoje, abri outra cerveja com a garrafa bojudinha, a Karavelle, cerveja puro malte que salvou minha sexta-feira das Skol de Guarulhos. Tá cada vez mais difícil tomar cerveja regular em São Paulo! No rótulo traz-se referência de que a fórmula segue a lei de pureza alemã, sinal que não se está a utilizar as águas podres de Guarulhos.

Também não vou perder muito tempo tentando encontrar adjetivos para qualificá-la. Por ora basta saber que vale a pena comprá-la.
Termino a noite com uma Weissbier espanhola, a Damm! Diferente por ser mista, ou seja, não vai apenas trigo, mas também malte de cevada, justificando a cor escura para uma weissbier. Espuma abundante e, engraçado, acompanha levemente a cor da cerveja (ou a luz da minha sala está uma merda). Boazinha, mas sabe como é, não sou muito fã das trigadas.
É isso aí pessoal, espero que o ritmo permaneça o mesmo para 2013, ou não (caso em que nos vemos em 2014). Até...

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